sexta-feira, 6 de abril de 2012

O Gato, uma pintura!


Pintei o gato. Não um gato qualquer. Mas um gato preguiçoso que gosta de dormir e de afiar as unhas no tapete novo da sala. Um gato que tem um nome - Ramon -  e um apelido - Ronron - para os íntimos. Ou, ainda, Romeu, como teima em chamá-lo, o veterinário que o atende.

Ele se basta. Cuida da própria higiene, sai para passear quando se cansa da rotina da casa ou deseja simplesmente apreciar a paisagem. Quando quer agradar, chega de mansinho, ronronando, e se aconchega perto de nós, pedindo um carinho ou atenção.Quando quer dormir, escolhe o melhor lugar, o mais confortável e ventilado e ali deixa-se ficar nas mais enroscadas posições.


Já dizia Aristóteles que o homem é o único animal político. Não concordo. O gato da minha família também o é, no bom sentido da palavra, é claro. Não gosta de confusão. Quando as coisas saem da rotina, ele sai de mansinho, dá uma volta, desaparece por alguns momentos e esconde-se em algum lugar (preferencialmente dentro do guarda-roupas). Depois de algum tempo,  volta, diplomaticamente, querendo chamar a atenção, enroscando-se em nossas pernas.


No decorrer dos séculos, o homem já adorou os animais como se fossem deuses ou os maltratou como se não sentissem dor, medo ou raiva. Porém, como sentia a necessidade de uma companhia sincera, aprendeu a domesticá-los. Hoje em dia, muitos animais domésticos tem as regalias que muitos seres humanos não tem. Em outros casos, ainda são maltratados ou abandonados à própria sorte. Mas isso é assunto para uma outra crônica.

Um comentário:

  1. Gente!!!! O que é este gato! Parabéns, Celinha.Eu não tinha visto ainda esta pintura. Tá igualzinho o Ronron.

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